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Mercado mantém estimativa de inflação para 2021 em 4,81%

Após 12 semanas de alta, a expectativa para a alta do IPCA no levantamento divulgado nesta semana permaneceu em 4,81% para este ano



O mercado fez pequenos ajustes em suas projeções econômicas para o Brasil no Boletim Focus realizada pelo Banco Central, encerrando 12 semanas seguidas de alta no cenário para a inflação deste ano.

A expectativa para a alta do IPCA no levantamento divulgado nesta semana permaneceu em 4,81% para este ano e subiu em 0,01 ponto percentual para 2022, a 3,52%.

O que é IPCA?

O IPCA é um índice que mede a variação de preços de mercado para o consumidor final. Estabelecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mensalmente, ele representa o índice oficial da inflação no Brasil. É um bom termômetro para avaliar perdas no poder de compra.

Calculado desde 1979, então, o IPCA identifica uma variação nos preços do comércio. Ele é utilizado pelo Banco Central para monitorar a inflação.

Como consumidor, você pode notar que, quando os preços nas prateleiras do supermercado aumentam, o índice sobe.

Um bom exemplo que reflete o que acabamos de afirmar foi a hiperinflação brasileira entre as décadas de 1980 e 1990, antes da implementação do Plano Real.

Você já deve ter ouvido falar que nesse período a inflação era uma loucura: o poder de compra oscilava muito. De manhã, um determinado produto tinha um preço, e à tarde o valor já era outro.

O consumidor, portanto, sentia diretamente no bolso o peso no descontrole da inflação. Imagine isto: os dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) demonstram que, nos anos de hiperinflação, a inflação média no país foi de 233,5% ao ano.

De forma resumida, então, podemos dizer que o IPCA é um importante índice determinado pelo IBGE, que identifica a variação dos preços no comércio. Ele é utilizado pelo Banco Central como índice oficial da inflação ou deflação no Brasil.

Cada uma possui um peso diferente no cálculo, conforme você pode observar nas porcentagens abaixo, informadas pelo IBGE.

  • Alimentação e bebidas (23,12%)

  • Artigos de residência (4,69%)

  • Transportes (20,54%)

  • Comunicação (4,96)

  • Despesas pessoais (9,94%)

  • Habitação (14,62%)

  • Saúde e cuidados pessoais (11,09%)

  • Vestuário (6,67%)

  • Educação (4,37%).

Tais itens ainda são divididos em outros subitens. Ao total, o IPCA mede as variações de preços de 465 subitens alocados dentro dessas categorias.

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