O ano de 2022 foi agitado para aposentados e pensionistas da Previdência Social, que precisaram acompanhar as diversas novidades que afetam seus benefícios para tomar melhores decisões financeiras.
Boa parcela das novidades envolveu o empréstimo consignado, crédito que é um dos principais recursos à disposição dos beneficiários INSS que precisam de dinheiro extra com o menor custo do mercado.
Além do aumento da margem consignável INSS (que passou a ser, de forma definitivamente, de 45% da renda líquida dos aposentados e pensionistas), houve também a liberação do empréstimo consignado para quem recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e a criação do cartão consignado de benefício, um novo cartão especial para aposentados e pensionistas.
Considerando o contexto de mudanças para beneficiar aposentados, pensionistas e titulares do BPC (Benefício de Prestação Continuada), veja as principais notícias do ano.
1. Novo salário-mínimo do INSS
Desde 1º de janeiro de 2023 passou a vigorar o novo salário-mínimo do INSS. É bom lembrar que a maioria dos 37 milhões de beneficiários da Previdência recebem o piso nacional – incluindo os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada). Apesar do reajuste já vigorar, os aposentados e pensionistas começam a receber os valores mensais com aumento a partir de 25 de janeiro, conforme o calendário de pagamento de benefícios INSS.
2. Novo teto da Previdência Social
Além do reajuste do piso do INSS, também as pessoas que ganham acima do mínimo terão os valores dos benefícios aumentados.
No caso de quem recebe o teto da Previdência, ou seja, o valor máximo pago pelo INSS, a expectativa é de que o incremento seja de aproximadamente R$ 525,00, passando dos atuais R$ 7.087,22 para R$ 7.612,38, segundo a inflação prevista no orçamento do governo, de 7,41%.
3. Prova de vida INSS volta a ser obrigatória
Acabou em 31 de dezembro de 2022 o prazo de suspensão da prova de vida INSS. Com isso, a partir de 2023, os aposentados e pensionistas que não estiverem com a comprovação de vida em dia poderão ter o pagamento dos benefícios previdenciários suspensos.
Porém, não é preciso se preocupar com ir a agência bancária ou mesmo seguir os passos no Meu INSS. Isso porque caberá ao órgão previdenciário a responsabilidade pela prova de vida dos beneficiários, por meio do cruzamento de informações em bancos de dados públicos diversos.
Apenas se a comprovação por tais processos não for possível é que o INSS deverá informar o aposentado ou pensionista, para regularizar a situação, preferencialmente de forma digital.
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